A seguinte decisão de um tribunal holandês foi recentemente noticiada:
“É ilegal proibir uma associação de pedófilos”[1]. Aos poucos,
lentamente, mais essa classe de “excluídos”(?) vai conseguindo espaço na
sociedade. Os EUA também já possuem algo do tipo há algumas décadas: a
Associação Norte-Americana pelo Amor entre Homens e Meninos. Essa
entidade emergiu do famoso movimento de liberação homossexual nos anos
70 e se mantém de pé até hoje, tendo sido desvinculada do movimento gay
(na ocasião, da Associação Internacional de Gays e Lésbicas) apenas em
meado dos anos 90[2]. Sim, as origens revolucionárias de ambos os
movimentos estão intimamente relacionadas[3].
Faço, pois, a seguinte pergunta: pode alguém aceitar naturalmente que
seu filho ou filha de 7, 10, 12 anos esteja se relacionando sexualmente
com um sujeito barbado (ou mesmo imberbe) ou uma mulher de 30, 40, 60
anos? É possível que dentro de alguns anos venhamos a ser assolados por
campanhas realizadas com a intenção de nos convencer de que a natural
repulsa por tal situação também não passa de mais uma conseqüência de
valores ultrapassados que precisam ser superados em prol, por exemplo,
das “liberdades individuais”, além de outras estultices.
A coisa é notoriamente criminosa. Os terríveis danos causados na psique
da criança são óbvios, bem como o modo como invariavelmente afetam
negativamente a sua vida adulta. O fato de haver entidades como essas e
algum espaço concedido na grande mídia[4] e, sobretudo, no meio
acadêmico - como na conferência que houve em Baltimore há quase dois
anos - para tratar do assunto de modo a se tentar demonstrar a
viabilidade da aceitação de tal conduta,[5][6] só mostra o nível de
degeneração civilizacional a que chegamos. É essa uma das conseqüências
óbvias de uma sociedade que cada vez mais se dista da religião que a
erigiu, onde todos os valores morais passam a ser relativizados e
moldados conforme os interesses de uma minoria que nos governa, por mais
sórdidos que sejam.
Um outro termo foi cunhado: “intimidade intergeracional”
(“intergenerational intimacy”), o qual já vem sendo empregado em artigos
científicos. Por isso convido você, caro leitor, a pesquisar sobre o
tema na internet através dele e começar não só a se preparar para o que
está por vir, mas a reforçar ainda mais a educação de seus filhos, se
for o caso, e repassar a recomendação a seus amigos e parentes, a fim de
prevenir danos à sua integridade física e psíquica, bem como de seus
netos, bisnetos, tataranetos, etc. A sorte deles está lançada.
Notas:
[1]http://www.abc.es/sociedad/20130402/abci-asociacion-pedofilo-tribunal-201304022040.html
[2] http://pt.wikipedia.org/wiki/North_American_Man/Boy_Love_Association
[3]
Notem que estamos aqui nos referindo a entidades, e faço a observação
por não crer que os responsáveis por aquelas de cunho exclusivamente
homossexual tenham de fato a intenção de defender os bons interesses dos
que alegam representar. Talvez eu venha a desenvolver o tema por aqui
mais adiante.
[4]http://pt.wikipedia.org/wiki/Ativismo_pr%C3%B3-pedofilia
[5]http://juliosevero.blogspot.com.br/2011/08/conferencia-academica-busca-normalizar.html
[6]http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/12355-conferencia-pro-pedofilia-provoca-horror-nos-participantes.html
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